Operação da PF no AC e PB apura suposta fraude em licitações que pode ter gerado prejuízo de R$ 5 milhões

A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (24), 16 mandados de busca e apreensão em empresas e casas de pessoas suspeitas de um esquema de fraude em licitações e desvios de recursos públicos. Os mandados da Operação Atlântida foram cumpridos na capital acreana, Rio Branco, Cruzeiro do Sul, no interior e também em João Pessoa, na Paraíba.

As ações fazem parte da operação Atlântida, que teve início ainda em 2018, para apurar uma suposta associação de construtoras com o objetivo de impedir, por meio de ajuste e combinação de propostas, o caráter competitivo de licitações, no âmbito da Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul.

A PF informou que foi constatado um prejuízo de cerca de R$ 5 milhões aos cofres públicos. Ao g1, a assessoria de comunicação da prefeitura informou que a operação não tem relação com a gestão atual.

Mandados foram cumpridos em Cruzeiro do Sul, Rio Branco e em João Pessoa — Foto: Arquivo/PF-AC

Conforme a PF, o esquema contava a participação de agentes públicos e empresários, inclusive, com a utilização de empresas de fachada para burlar o processo de licitação, em contratos que envolvem obras de engenharia, como pavimentação asfáltica de ramais, e implantação de complexo esportivo, em Cruzeiro do Sul.

A polícia deve continuar com as investigações para tentar chegar ao real tamanho dos crimes praticados que até então estão tipificados como fraude em licitações.

A origem do nome da operação faz referência a uma ilha habitada pelos atlantes, descendentes de Atlas, filho de Poseidon. Segundo as notas de Sólon, Atlântida era uma cidade esplendorosa, com arquitetura monumental e engenharia avançada, era uma nação próspera até que a corrupção dos descendentes de Atlas os conduziu à desobediência das leis fundamentais de Poseidon, motivo pelo qual mereceram o castigo de Zeus, que a fez submergir no oceano.

fonte  g1.globo.com



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