Programa Mais Médicos oferta 63 vagas no Acre; veja edital

O Ministério da Saúde destinou 63 vagas pelo programa mais médicos para 14 municípios do Acre em edital publicado esta semana. As vagas estão autorizadas e foram distribuídas para cidades que desejarem renovar a participação ou aderir ao programa.

Dos 14 municípios acreanos que foram atendidos, cinco deles terão mais de três profissionais. Rio Branco, a capital, reúne 33 vagas disponíveis.

(Veja a lista completa a baixo)

  • Brasiléia - 1 vaga
  • Capixaba - 1 vaga
  • Cruzeiro do Sul - 3 vagas
  • Feijó - 5 vagas
  • Jordão - 1 vaga
  • Mâncio Lima - 4 vagas
  • Marechal Thaumaturgo - 6 vagas
  • Plácido de Castro - 1 vaga
  • Porto Walter - 2 vagas
  • Rio Branco - 32 vagas
  • Rodrigues Alves - 2 vagas
  • Santa Rosa do Purus - 2 vagas
  • Sena Madureira - 1 vaga
  • Tarauacá - 2 vagas

  • O programa Mais Médicos  foi relançado pelo presidente lula no dia 20 de maço. O objetivo do governo é preencher vagas no Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de atenção primária, em Unidades Básicas de Saúde. 

  • Cada cidade recebeu um número limite de vagas. Os municípios que confirmarem a participação deverão informar o total de profissionais que desejam receber. Esse número pode ser menor do que o limite autorizado pelo governo.
  • Após a confirmação do número de vagas, o Ministério da Saúde enviará aos municípios profissionais credenciados pelo programa.
  • O governo informou que deverá abrir outras 10 mil vagas até o final do ano, que terão contrapartida dos municípios.
  • O valor das bolsas deve continuar sendo o mesmo já oferecido atualmente pelo programa, de cerca de R$ 12,8 mil. Os médicos ainda recebem auxílio-moradia, que varia de acordo com a região onde atuarão

Mais médicos

O Mais Médicos foi criado em 2013, durante o governo de Dilma Rousseff. Atualmente, são 18 mil vagas: 13 mil profissionais estão atuando e 5 mil postos estão desocupados.
O contrato de participação na iniciativa é de quatro anos, prorrogável pelo mesmo período. Ao todo, o investimento previsto pelo governo federal para este ano é de R$ 712 milhões.

A nova versão do projeto estabelece benefícios para incentivar a permanência dos médicos por longos períodos. Entre eles:

  • para os médicos que ficarem ao menos 3 anos na vaga: possibilidade de pagamento de adicional de 10% a 20% da soma total das bolsas de todo o período que esteve no programa, a depender da vulnerabilidade do município;
  • para médicos com formação pelo Fies: adicional de 40% a 80% da soma total das bolsas de todo o período que esteve no programa, a depender da vulnerabilidade do município. O benefício será pago em quatro parcelas, sendo 10% por ano durante os três primeiros anos, e os 70% restantes ao completar 48 meses;

  • incentivo para médicos do Fies residentes em Medicina da Família, com auxílio para pagamento de dívidas do financiamento estudantil;

  • complementar o valor da bolsa para mulheres em licença-maternidade que passarem a receber o auxílio do INSS, o que antes não ocorria;
  • licença de 20 dias para licença-paternidade. Antes, não havia essa possibilidade;

  • oferta de especialização e mestrado.

Seleção

O novo formato do programa mantém a possibilidade de atuação de médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior, mas segue dando preferência para atuação dos nativos formados no país.
No caso dos que possuem diploma estrangeiro, o Ministério da Educação prevê oferecer incentivo para que façam o Revalida, teste que permite a validação do diploma de instituição de outro país para atuação no Brasil.

Os médicos com residência em Família e Comunidade terão pontuação adicional de 10% para a seleção do programa.

fonte  g1.globo.com

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